Por Alessandra Formagini.

De um lado o Grêmio não perdia em casa a quase um ano, do outro, o Vitória ganhou apenas um jogo fora de casa, na primeira rodada; parecia que o jogo ia ser previsível, apenas parecia. Autuori conseguiu complicar, e modificado o Grêmio jogou muito mal e quase sai derrotado de campo.
As mudanças do técnico gremista geraram dúvidas quanto à ele, que para a estréia de Fábio Rochemback precisou mudar três posições. Túlio foi para a lateral, onde não atuou bem, Souza estava sumido em campo e Tcheco foi para o banco, Douglas Costa que entrou no seu lugar não respondeu a altura. Réver também fez um de seus piores jogos e Marcelo Grohe substituiu o goleiro Victor, que está na Seleção.
Assim, jogamos com a seguinte escalação, repleta de mudanças: Marcelo Grohe; Túlio (Joílson), Mário Fernandes, Réver e Lúcio; Adilson, Fábio Rochemback, Douglas Costa (Tcheco) e Souza; Jonas e Perea (Herrera).
O Grêmio até que começou atacando, mas isso durou apenas alguns minutos. A equipe estava irreconhecível, errando muitos passes e os jogadores pareciam perdidos em campo, diferentemente dos outros jogos
Se o Vitória estava melhor não era por próprio mérito, mas sim porque o Grêmio errava demais, estava desorganizado e deixava o adversário deitar e rolar. A essa altura, o dono da casa merecia está perdendo, pela grande quantidade de desleixos e se Autuori não percebeu, a torcida viu onde estava um dos erros de tamanha desorganização e começou chamar pelo nome de nosso querido Capitão Tcheco.
Mas enquanto a torcida pedia por ele, o time não ouviu, assim Réver recuou mal, e em mais um grande erro, Neto aproveitou e abriu o placar para o Vitória, aos 41 minutos. O esperado aconteceu, e o Grêmio mais do que estar perdendo para o Vitória, estava perdendo para si mesmo.
Na segunda etapa a torcida insistia por Tcheco, mas voltamos sem mudanças e desse mesmo jeito conseguimos levar duas bolas na trave em menos de cinco minutos, mostrando que algo deveria ser mudado. Assim, Autuori cede aos gritos da torcida e chama nosso Capitão Tcheco e Herrera, o Olímpico vibra, saem Douglas Costa e Perea.
Tcheco entra em campo, voltando ao lugar que não devia ter saído. O Capitão atende aos pedidos da torcida e faz com que o time cresça, impondo enorme pressão no time do Vitória. Dessa maneira o Grêmio não saiu do campo do Vitória até o encerrar da partida, com ajuda da expulsão de Magal.
Nós não iríamos perder esse jogo e jogar fora quase um ano de invencibilidade. O empate aconteceu apenas aos 41 do segundo tempo e o passe não poderia ser de outro a não ser de Tcheco e de primeira Jonas recebe e empata tudo:1 a 1.
Em um dos piores jogos do Grêmio em casa, garantimos a marca de um ano sem perder em casa e mesmo com péssima atuação, a estréia de Rochemback foi boa. Mas esse jogo ficará mesmo na memória, como o jogo do Capitão Tcheco, que entrou, mudou o jogo e provou qual é seu lugar e sua importância dando o passe para o gol de empate. Ganhamos apenas um ponto, não foi uma vitória, mas foi como se fosse. Um ano invicto e um viva ao Capitão Tcheco.
Agora temos uma semana para acertar os erros e ir ao Estádio dos Aflitos, que guarda grandes lembranças aos gremistas. Para sair de lá com a primeira vitória fora de casa, que ainda tarda a vir e domingo que vem terá a ocasião perfeita.
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2 comentários: on "Um ano invicto e um viva à Tcheco."
Eu pensei que o Grêmio ia vencer esse jogo contra o Vitória porque na sua casa o Grêmio está massacrando todos. Mas, o time não foi bem e quase que perde o jogo.
Foi um bom resultado para o Vitória.
Apesar de saber da força gremista no Olimpico, esperava um jogo equilibrado pois apesar de não estar indo bem no campeonato o vitória tem um bom time.
Só não esperava que as dua equipes jogassem tão mau! O Grêmio principalmente. O empate foi merecido.
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